domingo, 11 de janeiro de 2009

Americanization

O título deste post poderia ser Americanization ou Stupidification... Optei pelo primeiro porque, como bom europeu que sou, embora tenha nascido na mãe-África, sempre gostei de "dar na cabeça" da América. De facto, os tipos põem-se a jeito para que o resto do mundo ridicularize a sua crescente estupidificação. Naturalmente que nem tudo o que vem da América é estúpido e abstruso, aliás, poderia fazer uma lista gigante de bons produtos, ideias e comportamentos que vêem do outro lado do Atlântico, mas tem muito mais piada salientar as alarvidades daquele povo. O grave não é o vizinho da frente ser estúpido e ter tido um presidente como George W Bush durante dois mandatos seguidos... O grave é o contágio da estupidificação americana - Americanization. Já começou com os anúncios nos Aeroportos e agora estendeu-se às salas de convívio infantis. Hoje fui a uma festa de anos com a minha filhota ali para os lados de Oeiras... Festa impecável, crianças bem dispostas e contentes, música, luzes, insufláveis e animação - O bom do insuflável tem na sua base os sinais que podem ver na foto. Eu confesso que fiquei muito aflito com os mesmo porque sem querer eu e a minha filhota estávamos a prevaricar as regras - é que nunca me passou pela cabeça que a minha filha de 4 anos não pudesse levar para uma festa de anos objectos cortantes. Eu passo a explicar é que nós vivemos relativamente perto da Cova da Moura e como tal, desde tenra idade que ela se habituou a carregar nos bolsos facas de ponti-mola, tesouras, canivetes, punhais, zarabatanas e outros objectos cortantes... Claro que lhe pedi imediatamente para despejar os bolsos das facas afiadas não fosse magoar-se a ela ou algum menino. Americanization portanto.

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