As palavras são voláteis. Dispersam-se como o fumo do cigarro que em espiral tinge o tecto de cinzento. As palavras confortam ou magoam. As palavras nada são quando confrontadas com os actos. Esses sim, tradutores da essência de um ser. Podemos dizer o que quisermos, mas os nossos actos são o espelho da alma. Lemos cartas antigas ou mensagens velhas e apercebemo-nos de como as palavras por vezes são fúteis. Quando me dou, dou-me por inteiro. E tudo assenta verdadeiramente na cumplicidade dos actos, não das palavras.
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