sábado, 30 de junho de 2007
ELECTRIC HOTEL LISBOA
Hello. Hoje é dia de festa. E eu vou com o Pai Natal e com o Palhaço no Comboio ao circo. Electric Hotel. Nightology. Lisboa. Vou lá estar. Se nos encontrarmos conversamos... se não espero que se divirtam onde quer que estejam. After-Party... só pode ser o Lux.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Diet Pause। KFC
Hoje não me apanharam em falso. Tornaram-se mais reais as minhas suspeitas da existência de uma teoria conspirativa com origem neste drive throught da 2ª circular. De facto é a 4ª vez que lá vou. Calma, num espaço de meses. Mas quando venho mais tarde da clínica não tenho outro remédio senão parar no caminho e comprar gorduras monoinsaturadas para me deliciar em casa. Da primeira vez, cheguei a casa sem as batatas; na segunda sem a coca-cola; na terçeira sem o pedaço de frango extra que tinha pedido e hoje... não me enviavam a 1/2 maçaroca de milho. Mas desta vez parei mais à frente e confirmei tudo; Abri a caixa de cartão, contei os pedaços de frango, caguei o carro todo de gordura e entornei coca-cola light no tapete do carro, mas não levaram a melhor... Voltei atrás pela minha maçaroca. Quando fui reclamar comentei com o rapaz que estava a ser atendido nesse mesmo momento, tendo-lhe já sucedido o mesmo outras vezes. Afinal, não sou o único afectado. Clientes insatisfeitos do drive throught da 2ª circular direcção sacavém-benfica uni-vos. Trata-se realmente de uma conspiração, já que na maioria das vezes as pessoas não saiem de casa novamente para ir buscar aquilo que pediram, pagaram e não levaram. Vejam só o lucro brutal e fraudalento que os tipos têm se cobrarem uma coxa de frango que nunca chega ao seu destino. Penso que será necessário levantar um inquérito. Mas onde me posso dirigir. Não posso simplesmente ir à polícia queixar-me que paguei uma coxa de frango que não me foi colocada na caixa de cartão. Como é que eu provo. Difícil não. Acho que isto é um trabalho para um ser pensante.
Seja como fôr, se forem clientes do KFC em questão e já vos tiver sucedido o mesmo enviem-me um mail. Se não forem, tenham muito cuidado se lá forem. Eles andem aí.
domingo, 24 de junho de 2007
Principe Judoca Shrek 3
O meu príncipe encantado. Os meus olhos brilham quando encontram os teus. Sorrio por dentro quando me sorris. Tento não sorrir quando as tuas asneiras me forçam a rir. Desarmas-me com as tuas perguntas. Fascinas-me com os teus raciocínios. Amo-te mais do que pensei poder amar. A ti e à mana. Tenho saudades de não te poder ver crescer todos os dias, de não poder participar naquelas pequeninas coisas que me preenchiam. Lavar-te os dentes, deitar-te... Tenho saudades da música clássica que já sentimos. Mas a vida é mesmo assim, prega-nos partidas. Alguém uma vez me disse que o que interessa é a qualidade e não a quantidade. E essa esforço-me por a manter. Mas verdade é que quando não estão por perto o vazio que sinto crescer dentro de mim amplifica-se até ao limiar do insuportável. Há que aprender a viver com o que se tem. Estas lindo nesta foto. Retrata bem a tua essência. A calma como encaras a vida. Este foi um dia especial para ti, como para mim. Estarei sempre por perto.
Fomos ver o Shrek 3. Portaram-se os dois lindamente. A princesa já perdeu o medo do escuro. Paguei 2 bilhetes e usei o meu cartão de fidelidade. O cinema não tinha cadeira para crianças. Passei o cinema com os dois, um em cada perna e os lugares do lado vazios. Depois disto estou seriamente a pensar anular o cartão. Mas uma fantástica falta de profissionalismo e qualidade com que somos brindados diariamente em Portugal.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Light Darkness
Hoje acordei bem-disposto. 5 minutos antes do despertador do meu irritante telemóvel iniciar a sua tortura. Para amenizar o contrariado despertar coloquei a música do Animal dos Marretas a soletrar o manamana. Mas hoje acordei 5 minutos antes. Bem-disposto. Despachei-me num ápice. Cortei-me duas vezes a fazer a barba. Bebi um batido de chocolate belga acabadinho de fazer e... pão com passas... sim pão com passas. Cheguei ao Hospital num instante e começei a trabalhar com os galos em alvoroço. É bom quando tudo corre bem. À tarde continuei a minha saga profissional. 2 doentes desmarcaram. 1 faltou. Mais cedo em casa portanto. No caminho ouvi "The Police - Greatest hits". Um dia rotineiro mas alegres. O dia correu-me.
Hoje não devia ter acordado. Há erros que se cometem que nos deixam marcas para o resto do dia. Sem saber como nem porquê ficamos dependentes da nossa própria moral. Quando menos se espera, algo que para nós parece de uma inocência infantil, actua no próximo como se de um acto cruel se tratasse. Há erros que se cometem e reacções que não se esperam. Há erros que não se voltam a cometer. O dia ficou cinzento e triste. As nuvens fecharam-se sobre mim mesmo. Magoei alguém sem ter intenção. Despertei sentimentos que a mim não são dirigidos. Passamos a vida a atirar ao lado. Muitas vezes é quem está mais próximo e de quem mais se gosta que leva com o balde em cima. Fiquei dilacerado.
Odeio telemóveis. Porque sou dependente deles. Fico incomodadíssimo quando me recusam chamadas. Sinto como uma rejeição. E que na realidade é. Apesar de já ter dissecado essa vertente em exercícios psicanaliticos não gosto de telefonar a alguém e ouvir o sinal de rejeição de chamada. O que racionalmente compreendo. Raramente recuso uma chamada. Quando estou suficientemente ocupado para recusar uma chamada, simplesmente ponho o telefone no silêncio. Torna-se muito mais agradável para o outro ser o gravador a atender. Menos sentimento de rejeição. Embora ela exista.
Hoje em dia é uma forma de agressão desligar propositadamente o telefone a alguém que fica pendurado a sentir o "tu tu tu" nos ouvidos. Os telemóveis são um atentado contra a minha liberdade e contra a liberdade dos outros. São autênticas máquinas selváticas dos tempos modernos. Servem para atirar a cabeças mais desprevenidas. Pior que os telemóveis só mesmo o Hi5 para lançar a confusão entre as relações das pessoas. O pior é quando se o usa mesmo com esse objectivo. Juntemos as duas coisas e temos o caldo entornado.
terça-feira, 19 de junho de 2007
दे वोलता अ लिस्बोया
Não percebo o que aconteceu ao titulo. Foi convertido em linguagem persa. Será possível. Não sei o que se passa. Seja como fôr não vou escrever muito. Já estou de volta a Lisboa. Tinha saudades da minha hometown. O tempo é que não está a ajudar nada. Mas o que é isso comparado com os abraços que já recebi dos meus filhos, amigos e claro... de ti em sépia. Amanhã, para começar bem a semaninha estou de Banco 24h, pois então. Hoje comprei a primeira série em DVD dos X-Files, a minha série de culto nos tempos de faculdade. Essa e o Seinfeld, não perdia um episódio, mesmo às horas impróprias que davam. Adorei rever Fox Mulder e Dana Scully. E obviamente o "the Smoking Man" - Great character. Bom. Hasta manana. Ainda não perdi o jeito. Ostia.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Last Day in Barcelona: Barceloneta my love. Hasta un destes dias.
Hoje é o meu último dia por inteiro em Barcelona. Amanhã regresso a Lisboa num voo da clickair. E isto já é dizer muito. Hoje em dia nunca se sabe. :)
Seja como fôr, hoje exagerei um bocadinho na caminhada. Resolvi sair do autocarro no Passeig de Gracia, desci La Rambla toda a pé, fui pela avinguda Colon até à marina, depois rumo à Barceloneta onde caminhei ao longo de todas as praias de Barcelona. Regressei depois a casa pelo Poblenou, que diga-se de passagem, tem mau ar.
Deixo-vos uma fotos tiradas hoje por mim durante esta pequena odisseia. Hasta un destes dias. Hoje é, certamente, o último dia em que escrevo de Barcelona.
Não sei quem será, mas eu é que não ia lá...
Pormenor de umas varandas no El Born. São lindas, não são?
Escultura de Roy Liecheinstein à entrada da marina de Barcelona. Adoro-a. Em frente ao museu Rainha Dona Sofia em Madrid também existe uma. Para quem gosta de Pop Arte.
I Perspectiva de Barceloneta
II Perspectiva de Barceloneta
III Perspectiva de Barcelona, pessoalmente adoro esta fotografia. O que acham ?
Seja como fôr, hoje exagerei um bocadinho na caminhada. Resolvi sair do autocarro no Passeig de Gracia, desci La Rambla toda a pé, fui pela avinguda Colon até à marina, depois rumo à Barceloneta onde caminhei ao longo de todas as praias de Barcelona. Regressei depois a casa pelo Poblenou, que diga-se de passagem, tem mau ar.
Deixo-vos uma fotos tiradas hoje por mim durante esta pequena odisseia. Hasta un destes dias. Hoje é, certamente, o último dia em que escrevo de Barcelona.
Não sei quem será, mas eu é que não ia lá...
Pormenor de umas varandas no El Born. São lindas, não são?
Escultura de Roy Liecheinstein à entrada da marina de Barcelona. Adoro-a. Em frente ao museu Rainha Dona Sofia em Madrid também existe uma. Para quem gosta de Pop Arte.
I Perspectiva de Barceloneta
II Perspectiva de Barceloneta
III Perspectiva de Barcelona, pessoalmente adoro esta fotografia. O que acham ?
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Photo Addicted 2 - Nosotros y Nuestros Hermanos
Está um calor de morte em Barcelona. Estou enjoado de andar de Metro. Não suporto (alguns) cheiros mais aromatizados. Estou cansado de andar de pé nos autocarros. A única vantagem é poder disfrutar do meu iPod. Normalmente faço as viagens a ouvir Paula Morelenbaum, Jacques Morelenbaum, Ryuchi Sakamoto interpretando as belas canções de António Carlos Jobim. É o ponto alto das minhas viagens Diagonal acima no 7.
O segundo ponto é que por vezes as vistas também não são más. Dupla vantagem para os meus óculos de Sol espelhados que me permitem visionar o que me apetece de uma forma discreta... ih ih ih. Que estoy bromeando.
Assim, como não me apetece escrever muito, deixo-vos só aqui uma foto gira. Hasta manana.
Afinal, nós e os espanhóis até somos parecidos... não ?
O segundo ponto é que por vezes as vistas também não são más. Dupla vantagem para os meus óculos de Sol espelhados que me permitem visionar o que me apetece de uma forma discreta... ih ih ih. Que estoy bromeando.
Assim, como não me apetece escrever muito, deixo-vos só aqui uma foto gira. Hasta manana.
Afinal, nós e os espanhóis até somos parecidos... não ?
terça-feira, 12 de junho de 2007
Photo Addicted 1
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Cultura. Museu Nacional de Arte da Catalunha. Barcelona
Um pouco de cultura. Sim, para não pensarem que passo a vida nos copos e a sair à noite. Porque não passo. Muito pelo contrário. É coisa de fim-de-semana. São os chamados fins-de-semana loucos de Barcelona. O resto da semana passo a ir para o hospital de manhãzinha cedo e a chegar tarde a casa. Estudo, leio e aprendo castelhano. Faltam cinco dias para regressar a Lisboa. Já não aguento mais as saudades que tenho das minhas crias, dos meus amigos, de Lisboa e... obviamente de ti. Como passei a tarde (finalmente) a ver a feira internacional do automóvel da Catalunha e não me apetece escrever, deixo-vos uma foto tirada por mim (claro!) do interior do MNAC. A não perder...
"A vida humana dura tão pouco tempo individualmente que é melhor que seja o mais intensa possível. Life fast, die young!"
Indian Lounge. Raval.
Este não vem nos guias. Fica no Raval. A rua... tentem-na descobrir. Excelente espaço. Musica cinco estrelas, exótica... Bass n´drums, trance... indian sounds. Muito underground. O ambiente é quente. Next time i will be there again. Muito perto fica o Guru, também interessante... Mas até hoje considero este Indian Lounge o melhor spot onde estive em Barcelona por la noche.
O pormenor do chão da minha casa temporária. É lindo não é. Hoje passei o dia descalço em casa a saborear o fresco desta pedra modernista. Como já vos disse, fica na zona de L´Example.
Este sou eu. A imagem final do resultado de mais uma noite louca em Barcelona. A última. Não espero mais sair à noite. Acabei a noite... ou melhor iniciei a minha manhã a tomar o pequeno-almoço perto do Arco do Triunfo com um grupo de americanos da South Carolina. Fiquei impressionado como eles se acham ignorantes perante os Europeus. Para eles o facto de nós na maioria dos casos sermos bilingues é já motivo de grande estupefacção... Na realidade, a maioria dos jovens europeus, pelo menos dos portugueses, são tetralingues. Falamos português, lingua-mãe, inglês todos falamos, espanhol idem e francês percebemos. N´est pas?
A verdadeira razão deve-se ao facto do meu pequeno-almoço ter sido uma meia de leite e um croissant com manteguilla e o deles ter sido CERVEJA. Enfim... De qualquer maneira já não tenho vida nem idade para isto... Reparem na ptose do olho esquerdo... É o meu sinal inequívoco de cansaço. A partir da meia-noite nos Bancos fico sempre assim com o olhinho. Por isso, quando me virem com ptose deixem-me descansar... Eh Eh Eh.
Estive a escrever a estas horas impróprias porque está um calor de morte em Barcelona, estou com uma insónia terrível, ja abri as janelas para dormir... mas entram mosquitos... Fechei as janelas... e morro de calor...
Enfim. Este blogue está cada vez mais desinteressante.
sábado, 9 de junho de 2007
distrito diagonal. karma. panaderia. casa
Ontem após a minha tentativa frustada de visitar a feira internacional do automóvel de Barcelona vim para casa dormir uma siesta. Estava podre pelo jantar dos R4 da noite anterior. Acordei, imaginem, ás 21 da noite, com "una hambre" de cão. Resolvi descer à rua e ir comer à Bodeguita del Xampu. Delicatessen. Pedi algo... pensando eu que ia comer uma bela salsicha alemã com acompanhamento, quando me trazem um prato de chouriço picante com queijo. Fiquei a olhar desconsoladamente para aquilo. Claro, que tinha que acompanhar a coisa. Pedi pão com tomate. Muy bueno. Eles aquecem o pão, esmigallham tomate e cobrem tudo com azeite e tomate, claro. Fica divinal. Reguei tudo com Cerveza San Miguel. Nisto eram quase 1 da manhã. Tinha andando a investigar no meu guia Lonely Planet de Barcelona bons sítios para sair à noite. Resolvi iniciar a noite numa disco chamada Distrito Diagonal. O guia não a recomendava, mas andei o que diziam na net não parecia mal. 1º Erro - Não devia ter ido ao distrito diagonal. A decoração era gira. 70% das pessoas que lá estavam dentro eram os empregados. A única vantagem foi ter bebido dois absolut vodka citron pelo preço de 1. Quando me fartei daquela música de carrinhos de choque nos meus ouvidos resolvi descer o Passeig de Gracia directamente até à Plaza Real para experimentar um local de culto dos indígenas chamado Karma. Seria local de culto há 10 anos atrás. Hoje, ferrado de turistas. Não obstante, exceptuando os porteiros e seguranças que eram umas autênticas bestas, as bebidas eram baratas, a música muito boa. Fez-me recordar os tempos da States em Coimbra e do Incógnito em Lisboa. O ambiente era muito eclético. Muito variado. As pessoas, aparentemente sem se conhecerem de repente começavam a dançar umas com as outras. Há coisas que ainda me transcendem. Mas não foi mau. Estive lá até aquilo quase fechar. Absolut Vodka citron entretanto. Quando saí, com o passo o mais rápido possível para não ser literalmente atacado pelas senegalesas que andam pelas Ramblas, deu-me uma fome terrível. Fui até a praça da Universidade e encontrei una Panaderia fantástica com uns bolos e uns salgados etc etc etc fantásticos. Marcharam uns quantos directamente para o meu estômago. Acompanhado de Coca-Cola Light... Estava na fase da desaceleração.
Enfim, foi divertido.
Depois desta noite, em que sem companhia, resolvi sair, mais uma vez fico espantado com a minha capacidade de sair sozinho. Há uns tempos atrás era impensável. Confesso que a indepêndencia intelectual e física é uma mais valia. Já tinha ficado satisfeito com a minha viagem independente e sozinho ao norte da República Dominicana... Ontem, mais uma vez comprovo o ditado "Mais vale sozinho do que mal acompanhado".
P.S: Neste preciso momento está um calor de morte aqui em Barcelona... ou então sou eu... Acho que vou até à praia... Que tal? Ainda tenho que decidir. Bejos
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Museu Nacional de Arte da Catalunha.
Hola amigos. Hoy ha sido un dia muy intenso. Que ha passado toda la tarde mirando quadros y obras d´arte en el museu nacional de arte de catalunha. Ostras, que es fantastico, pero muy grande. Caminei mas de dos kilometros la dientro. Que no podia mirar mas pinturas... Me ha gustado mucho la arte moderna. Si, la sacra tambien, pero, sin duda, que me enfada un poquito mas. La tarjeta de entrada ha sido un ratito cara. 8,5€... sin derecho a coca-cola light que me ha custado mas 2,5€. Joder, que passo a vida a gastar dinero aqui... La vida es asi mismo, se tenemos tiempo para hacer las cosas no tenemos dinero... se trabajamos mucho para ganar mucho dinero, no tenemos tiempo para hacer las cosas. Es ingrata, non ? Bien. Que estoy muerto... Vou beber un zumo de naranja naturale. Que tal? Vale. Hasta manana.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Barcelona contestataria
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Fiesta. Margarita. Caipirinha. Sitges. Playa. Buena
Hoje dia de "Fiesta" fui visitar Sitges com uns colegas. Madruguei, apesar da insónia da noite passada. Tentei de tudo para adormecer, acabar de ler o livro do Pedro Almodôvar que trouxe - "Pathy Diphusa", ler um artigo de revisão de circulação fetal, ouvir Paula Morelebaum, Jacques Morelebaum e Ryuchi Sakamoto... nada funcionou. Após meio maço de Marlboro Lights comprados a horas impróprias na noite anterior lá adormeci. De manhã, pontualmente (aliás como sempre - habitualmente sou sempre eu a esperar pelas pessoas!) lá estava em frente á "La Pedrera" para me encontrar com o Juan Carlos, Magda e o António. Não resisti e comprei um batido de chocolate suizo na Fargo ao lado da "La Pedrera". Que se lixe a dieta. Lá nos enfiámos no Mazda Mx3 do Juan Carlos e partimos rumo a Stiges. Sitges é uma pequena cidade a 30 Km de Barcelona que é considerada a capital Gay da Europa. Quando estivemos na praia compreendemos porquê. Realmente os gays com calças imaculadamente brancas, blusas de alsas brancas, braços tatuados e cabelo rapado à escovinha são mais que muitos. Também se vêem pessoas com outras orientações sexuais - que acabam por destoar do ambiente envolvente. Ok, estou a exagerar há muitos gays mas também há muitos não-gays. Bom, para não destoar do ambiente tiraram-me uma foto numa bicicleta com cestinho. Super-gay, não?
A cidade é muito interessante, tem prédios arquitectonicamente muito apelativos, a praia é agradável, as areias são (relativamente) brancas, as miúdas (quase todas) fazem topless - o mexicano ia-se passando, os restaurantes e barzitos de praia sao do "mejor". Começamos por comer umas tapas - patatas bravas, calamares, mexilhões gigantes, pão com tomate e claro cerveza San Miguel. A seguir, caipirinhas... A seguir... Restaurante Argentino... A seguir à la playa... eu adormeci para una siesta. Não obstante, continuo podre e tenho mesmo que ir dormir já que amanhã é dia de trabalho e de Guardia.
Hasta manana, carinos.
domingo, 3 de junho de 2007
Amanha: "FIESTA".
Amanhã é "fiesta" por estas bandas. Na nossa terra chama-se feriado. Logo, não se trabalha. Esta "fiesta" corresponde à segunda páscoa. Algo que eu não sabia existir. Aliás, confesso que nem me faz muito sentido. Nenhum dos catalães com quem eu convivo me soube explicar o que realmente significava a segunda páscoa. Fica a dúvida no ar se existirá uma terçeira ou quarta páscoa. Quer-me parecer que cristo deveria ficar um bocado cansado de morrer e ressuscitar várias vezes. Assim, acho que isto deve ser uma invenção dos espanhóis para não trabalharem na segunda-feira. Seja como fôr não foi mau. Fui convidado por uns colegas bolseiros que estão cá a fazer investigação para irmos dar uma volta de carro numas terrinhas aqui perto. Parece-me muito bem. São pessoas extremamente simpáticas: um casal de colombianos e um mexicano.
Disseram-me para levar toalha de praia e calções, o que vai ser um verdadeiro problema, já que não os trouxe.
A fotografia que aqui vos deixo é um clássico da noite barcelonesa, que eu acho um piadão. Quando os bares, discos etc já estão a encerrar e as pessoas vêm a caminhar na rua - especialmente na zona das Ramblas e da Plaza Cataluna, estes indivíduos, na sua maioria mulçumanos ainda as tentam a vender latas de cerveza. Não vão os noctívagos chegar sóbrios a casa. A noite de Barcelona é algo de imemoriável. Vê-se de tudo. Mas vê-se realmente de tudo. É do outro mundo. Se nós achamos que no Bairro Alto em Lisboa se cometem alguns excessos, então venham a Barcelona à noite. Eu por mim, não penso sair mais vez nenhuma à noite. Realmente estou a passar as fronteiras da Geriatria. Minto, na próxima quinta-feira há uma "cena" - jantar de grupo - dos residentes do 4º ano que acabam a especialidade. Fui convidado e não me pareceria bem faltar. Não seria elegante da minha parte. Assim, a muito custo, porque a minha vontade era ficar em casa a estudar ou a ler um livro de Dostoievsky, lá terei que ir representar os portugueses.
Hasta manana. Se tirar fotos giras irei colocá-las ou por aqui ou no http://ruimarquescarvalho.hi5.com.
P.S: Façam comentários... pleasssseeeee...
sábado, 2 de junho de 2007
Sem titulo. Que esto farto de rotular las cosas.
Esta placa fotografei-a, salvo erro, no Zoo de Lagos no Verão passado. A frase é, no mínimo, de uma sabedoria suprema e contudo simples na sua essência. Ficamos sensibilizados com muitas das citações semelhantes, karmas que nos enviam pela net, sabedorias de Dalai Lama etc etc etc mas na realidade a nossa orientação espiritual está mais virada para o materialismo que caracteriza a nossa sociedade. Deleitamos-nos com os mais variados objectos. Fixamos-nos nos ícones das marcas da moda. Sentimos-nos mais felizes por ter umas calças Dolce & Gabana ou Jean Paul Gaultier... e, so what, para quê. Quandos os verdadeiros valores da essência humana e da felicidade são cada vez mais distantes.
O passeig de Gracia è aqui em Barcelona a avenida chic cá do sítio. Encontram-se todas as lojas ultra-selectas, algumas com porta fechada e imbecilmente guardada por seguranças de castanho-amarelo da Prosegur. As mais emblemáticas, onde um tipo de calças de ganga e chinelos "havaianas" (9-15€ cá por estas bandas... e são da moda! As minhas custaram-se 3 € em Maceió, Pernambuco há 2 anos) são as Louis Vuitton, Channel, Carolina Herrera, Mont Blanc... Mas o que me dá realmente gozo são os emigrantes ilegais da África sub-Sahariana a venderem imitações perfeitas em frente a estas lojas. Eles têm o requinte de ter malas e carteiras Gucci expostas sobre uma espécie de cobertor limitado nas suas arestas por um fio. Assim que os mossos d´esquadra chegam, os tipos puxam o fio, a manta fecha-se sobre ela própria enquistanto as Louis Vuitton e eles correm passeig de Gracia abaixo num ritmo frenético.
Eu estou a morar perto do passeig de Gracia, zona ultra-chic de Barcelona, o que permite passear frequentemente nesta zona turística por excelência. O contraste faz-se sentir de um modo impressionante da Plaza Cataluna para baixo, onde as senhoras de caniche dão lugar as prostitutas ilegais, maioritariamente de raça negra, que abordam os possíveis clientes de uma forma como nunca vi em mais nenhum lugar do mundo. Agarram-nos literalmente, caminham ao seu lado. É brutal. A degradação humana no seu melhor. Aqui, os mossos d´esquadra são meros espectadores (!?).
Vou-me deitar un petit peu e preparar-me para ir jantar com os colegas estrangeiros que combinaram uma "Cena", tendo-me enviado um mail-convite. Hasta manana.
P.S: Hoje sinto-me triste (I wonder why?) pelo passeio cinzento Gracia acima; Espero que a "cena" melhore o meu estado de espírito.
P.SII: O horror de saudades que tenho dos meus filhos é uma experiência dramática... Segundo a mãe, a Malfalda passa a vida a brincar sozinha e a falar de mim, a falar do pai do coelhinho de peluche que está em Barcelona; O Francisco todos os dias pergunta quando é que o pai o vem buscar. Depois disto, as lágrimas escorreram-me face abaixo e o coração partiu-se em mil pedaços.
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