Sempre ouvi dizer que a brincar se dizem algumas verdades. É talvez a forma mais cobarde de se revelarem os pensamentos. Fica sempre no ar um escape. É também a forma mais cruel, deixando o interlocutor na dúvida eterna sobre os reais pensamentos do seu censor. Todos nós fazemos isso ocasionalmente... já que todos nósm ocasionalmentem somos cobardes e cruéis. Esta reflexão serve em última instância como o meu mecanismo de auto-censura. É que, na realidade, cada vez menos digo as verdades a brincar... mas digo-as, literalmente, entrando na retina do interlocutor. Os dissabores surgem por vezes e as inimizades também. Mas como cada vez menos tenho paciência para gente pequenina e mesquinha não me importo. Porque essas pessoas rapidamente passam para a minha caixinha de indiferentes. Aqui incluo aquelas que me deixam de merecer respeito intelectual, quer pela falta de camaradagem, educação, intriguisses ou simplesmente estupidez . As pessoas realmente importantes ficam do nosso lado. Mesmo quando delas não precisamos. E essas são as realmente importantes... mesmo sem assinaturas.
(inspirado por contactos circunstanciais... ou não. Estava a brincar.)
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