segunda-feira, 30 de abril de 2007
Socorro. Preciso de uma empregada urgente.
Se for como a da fotografia tanto melhor. Preciso de uma empregada urgente. Ja procurei nos classificados, nos placards do Pingo Doce, ja telefonei a pessoas recomendadas e até agora nada. Não aguento mais fazer faxina. Primeiro, não tenho tempo, segundo, não tenho paciência, terceiro, sou alérgico aos produtos... e ao pó... Pelo menos poupo no ginásio. Hoje fiz faxina. Como em tudo sou super-rápido... Aspirei a sala, quarto, quarto dos miúdos, arrumei a louça na máquina, despejei o lixo, apanhei a roupa... E fiquei a admirar a roupa que tenho para passar a ferro... ou para "engomar" - esta foi só para ti!!!; Tenho a perfeita noção que a limpeza feita por mim fica dez vezes melhor, com dez vezes menos produtos de limpeza e dez vezes menos riscos nos móveis e paredes. Mas não aguento mais... Se alguém souber de alguma empregada avise-me... Por misericórdia...
domingo, 29 de abril de 2007
A evitar. Viva a liberdade de expressao. A minha pelo menos ficara por aqui.
Existem algums locais que aconselho todos a evitar a bem da felicidade e da paz no mundo. Ficam entao estas perolas:
1- Centro Comercial Colombo ao fim-de-semana, a nao ser que queiram ver a ultima moda em fatos de treino
2- Serviço pós-venda da FNAC do Colombo, parece que ainda temos que lhes pedir desculpa por trazerem o material que acabamos de comprar
3 - Serviço pós-venda da Conforama do Continente da Amadora, é indescritível, uma experiência única, a jovem que lá está consegue ser de uma antipatia que nem apetece rispostar... A verdadeira cereja em cima do bolo
4 - Restaurante "Adega da Marina" em Lagos, estive uma hora a espera da comida, vi 3 ou 4 grupos a serem atendidos a minha frente, quando o empregado foi questionado acerca do sucedido respondeu que o peixe demora mais... DESDE QUANDO O PEIXE DEMORA MAIS TEMPO A GRELHAR QUE A CARNE...
5 - PORTUGAL TELECOM, qualquer rescisão de contrato demora eternidades, ameaças, mails para cá e para lá, cartas de advogados, continua-se a receber contas de serviços que já não se têm, enfim, um fartote...
6 - KFC da 2ª circular, Repsol, a comida em si já faz muito bem e depois quando se compra no drive through convém mesmo ver se está tudo no saco, por duas vezes (também sou burro) cheguei a casa, uma vez sem coca-cola, outra sem batatas... Tudo pago claro.
7 - Não tirar as coisas de dentro do cesto no Continente, dá azo a uma tentativa de humilhação por parte das senhoras da caixa... Deviam aprender no Pingo Doce, onde apesar dos sacos serem pagos, o atendimento é five star
SE TIVEREM ALGUNS A ACRESCENTAR ENVIEM-ME MAIL QUE TEREI TODO O GOSTO EM AJUDAR-VOS...
quarta-feira, 25 de abril de 2007
25 de Abril Sempre... Sera?
Trabalhei a noite toda. Estive de banco portanto. Foi um banco intenso. Sem interrupções, sem pausas, sem lanche, com almoço às 16:30 da tarde e jantar às 22.00. Todo o tempo restante foi a trabalhar. As coronárias vão aguentando. Afinal ainda tenho 31 anos. Existirá algum reconhecimento por parte da população ? Genuinamente sinto que sim. Excepto quando instigados pelos media manipuladores que ocasionalmente sacrificam médicos na praça pública para aumentarem as tiragens.
A minha dúvida em relação ao 25 de Abril prende-se com o conceito de liberdade. Será que existe uma liberdade igualitária para todos. De facto, eu estou a escrever neste momento a minha opinião sem medos e sem receios... Mas e os efeitos que podem ou não surtir, nunca os saberei claramente. Não vivenciei o 25 de Abril. Ainda não passava de um projecto embrionário na altura. Eliminaram-se os resquícios da ditadura e dos seus tentáculos demoníacos. Mas, passados 33 anos.. que sociedade temos hoje em dia. A justiça não é igualitária para todos. Veja-se o exemplo do processo casa Pia. Os únicos verdadeiramente prejudicados neste processo vergonho e arrastado foram, na realidade, as vítimas. Todos os restantes continuam alegremente desempenhando os seus papéis. Serão inocentes ou culpados? Será que alguma vez a sociedade o saberá? O recente escândalo da universidade Independente... Falsificação de habilitações académicas em série... Esse é um clássico do terceiro mundo... Nunca pensei que atingisse a cúpula dos nossos líderes. Os escãndalos do futebol... Será que indíviduos que são corruptos de uma forma vergonhosa e arrogante vão sair impunes... Infelizmente, mais uma vez, penso que sim. Todos os grandes escândalos político-económicos que têm ocorrido nos últimos tempos... Existiu algum político a ser colocado atrás das grades ??? Não me recordo. Enfim, podia escrever muito mais... mas para desilusões estas já chegam...
sábado, 21 de abril de 2007
O balao do Joao...
Ontem estive com febre. Febre de sexta-feira à noite. Passei a tarde toda a escrever o meu relatório de actividades anual e 2 abstracts para enviar para um congresso que se avizinha. À noite, fiquei com febre. O meu amigo KFC veio-me buscar a casa e fomos ter com as minhas amiguinhas ao café Buenos Aires. Caipirinha ad inition. Bife argentino. Regado com vinho tinto resplandecente. Morangos com chantilly. A noite já ia longa quando fomos à festa da primavera do Blues Cafe. A evitar. O ambiente estava um bocadito geriátrico salpicado por estrangeiros saltitantes a convulsivar. Decerto já devem ter visto tipos do norte da Europa a dançar com as suas meias brancas. Pessoalmente acho o máximo a liberdade de movimentos e o à-vontade... Excepto quando não conseguimos estar ao lado deles sem que nos vazem uma vista com tanto dedo espetado freneticamente no ar. A seguir, BBC connosco. Directos lá para dentro. Gin tónico puxa gin tónico. Só foram dois. O telemóvel avisa-me a chegada de quem me faz brilhar os olhos. Dançamos. Saimos em direcção ao Lux. Ao pé do Cais do Sodré aparece-me o João com um balão para eu soprar. 5,7 na escala de Ritcher. Não satisfeito quis comprovar a coisa. Todos para São Francisco Xavier. Foi a primeira vez que passeiei num carro com neons. Divertido. Excepto a sangria. Odeio agulhas em mim. Lá enchi mais um balão para o João ficar contente. 4,3 na escala de Ritcher. Espero que seja coerente com a sangria... Enfim. Perdemos a festa do Kizomba no Lux mas divertimos-nos em São Francisco Xavier.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Quando o telefona toca.
Já quase inexistente nos meus bancos de memória encontrei hoje esta verdadeira relíquia numa tasquinha na rua do salitre. Fiquei fascinado... Fez-me recordar os meus tempos de adolescência antes da era dos telemóveis, sms, msn, ipods, blogs e hi5. Nesse tempo passávamos horas ao telefone. As chamadas locais inicialmente eram o máximo, pagava-se o primeiro impulso e podia-se passar o dia inteiro a namorar ao telefone. E não eram precisas promoções. Provavelmente ainda se lembram do luxo que era ter um telefone em casa. As pessoas quando morriam deixavam os telefones umas às outras com o mesmo número. Era frequente receber-se chamadas de alguém que já tinha partido para o além uns anos antes. Os profissionais da saúde, juízes, polícias e militares tinham o previlégio de não ter que esperar 2 a 3 anos pela instalação do telefone. E os cadeados do disco. Mal sabiam os nossos pais que carregando várias vezes no descanso do telefone se conseguiam fazer chamadas.
Pouco tempo depois, muito antes da divulgação da web, existiam umas coisitas chamadas BBS, onde nos ligávamos e descarregávamos ficheiros... era de tal forma primitivo que demorava minutos a descarregar jogos como o cats ou o digger. Fui proibido de me ligar às BBS, especialmente uma que havia em Aveiro, quando a conta telefónica lá de casa atingiu os 40 contos. A partir daí... só mesmo com Blue Box. Mas isso é outra estória.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Sonolencia.
Sinto-me a flutuar no cizento do mar. Mergulho um pouco a cabeça e deixo de ouvir as gaivotas que me provocam. Os meus pensamentos ondulam ao mesmo ritmo. Fecho os olhos e sinto a luz enfraquecer. Os sons tornam-se pesados e longíquos. Os membros pesados arrastam-me para o fundo. Aos poucos uma paz branca e quente começa a invadir-me. Afasta-me de tudo o que me magoa. Protege-me. Envolve-me como uma couraça com uma pequeninissíma fechadura. Distribuo meia dúzia de pequenas chaves, que nem todas funcionam. As lágrimas não se distinguem do mar que me envolve. Pareço sorrir... É a máscara que escolhi para esconder o sofrimento que é só meu. Adormeço a flutuar, para um dia nunca mais acordar.
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