O tempo é relativo. Como o espaço o é. A relação espaço-tempo toma, por vezes, proporções interessantes na nossa vivência. Esperamos mais tempo do que espaço. Estou habituado a esperar. Especialmente na minha área, que em grego significa isso mesmo: saber esperar. E espero até que o espaço se esgote. Mas este tende para o infinito. E infinito vezes zero é zero. O único e verdadeiro elemento absorvente. Quando nada mais existe o tempo e o espaço esfumam-se e este atinge o seu limite. O ponto de exaustão. Sinto formigueiros em ambas as mãos. E esgoto a minha ampulheta que me canso de virar diariamente.
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