Há situações inesperadas em que nos vemos colocados e que parecem ocorrer de uma forma randomizada. Há situações que não controlamos e que, como o bater de asas de uma borboleta, sem querer provocamos um tremor de terra, maremoto, furacão e provocamos caos e destruição para logo de seguida reinar a reconstrução. Este é um dos princípios fundamentais do hinduísmo. Há sentimentos e emoções reais ou fantasiosas que podem abanar todo um sistema dinâmico que evolui com o tempo. É curioso como a teoria do chaos se pode aplicar a tudo, especialmente às relações interpessoais. Há situações incompreensíveis tal como há pessoas incompreensíveis. A minha mente tenta processar determinadas ocorrências e só me ocorre que sem querer e de uma forma aleatória, de alguma forma, contribuí para o reencontro e reequilibrio emocional de outros mundos, de outras pessoas... Mesmo, crendo não ter sido intencional, não consigo deixar de pensar que mais uma vez a manipulação se tornou uma arma vil contra a minha existência, que usado como um instrumento cirúrgico de encontro ao coração que não o meu... Se em tempos a perturbação me atingiria em cheio, hoje fruto de muitas defesas adquiridas de processo auto-analíticos, considero que simplesmente contribuí para a paz alheia e mais uma vez comprovo que a melhor forma de defesa é encerrar-me num casulo autista e flutuar à espera que um raio de luz perdido me atinja e me oriente para longe daqueles que não nos merecerem... :(
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