Reflexão.
Autoretrato.
De manhã, embora a custo, levantei-me cedo para ir à Natação com as minhas crias. Sazonalmente saco-lhes umas fotos na natação... desde os 6 meses de idade. É impressionante como nos sentimos dentro de água, um regresso às origens... Fiquei emocionado por ver a alegria que transbordam mas sobretudo porque a minha memória de evocação esteve ao rubro. O meu filho F. nadou todo o tempo com uma menina que já não anda no seu colégio, mas mantêm contacto através do Clube de Natação... Metia-se pelos olhos dentro o carinho com que ela o agarrava... Esses sentimentos puros e inocentes só se vivem em fases muito precoces da nossa vida. Recordei a minha primeira paixão no infantário, que deve ter sido muito forte para o facto de ainda hoje me lembrar daqueles olhos verdes e inocentes que me fintavam até adormecer a sesta em grupo (como só se faz nos infantários)... Depois disso vieram mais 3 ou 4 paixões ao longo da minha vida! Penso que atingi o limite aceitável de paixões on a life time. Escusado será dizer que as mais fortes foram as completamente platónicas e não correspondidas. É curioso que os sentimentos mais possessivos em relação aos outros revelam-se normalmente quando não os temos. Só se ama aquilo que nunca se tem verdadeiramente... Continua a ser uma realidade.
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