O circo acabou. Acabou porque tinha que acabar. Nunca gostei de circo... nem em miúdo. Palhaços... nem vê-los, sempre com aquele ar anencéfalo, a fazerem palhaçadas tristes sem gracinha nenhuma onde o humor máximo era arremessarem tartes de chantilly e agredirem-se mutuamente com chapadas sonoras dos pés no soalho. O circo realmente acabou... porque tinha que acabar. A certidão de óbito já estava há muito passada, desde a altura em que comprámos os bilhetes e sentamos-nos nas bancos corredios de madeira bichada... Tu não tens jeito para trapezista e eu sempre odiei ser palhaço... Embora frequentemente o seja, contra a minha vontade...
Mas fico de mão e pés atados perante as evidências. É mais forte do que nós. Tu com as tuas redes aracnófilas de viúva negra e eu envolto pela Grande Muralha da China.
Este foi o momento em que te passaste de vez para o lado oculto da minha mente... Quero-te eliminar de todos os bancos de memória conscientes. É difícil, eu sei, as presenças tornam-se hábitos, especialmente quando gostamos de alguém. Mas há certos limites que já não me atrevo a deixar trespassa-los. Thats life. A vida é feita de opções, uma roleta russa emocional... Cada um faz as suas... e quem quer dá-la... dá-la!
Regresso ao DarkSide na certeza que afogarei as mágoas em Vodka e Bolachas Maria... É pena não gostar de beber (pouco! :) ) e estar em regime dietético (a Tempo!). I hope you get the best you can find.
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