Não escrevo há precisamente um mês. Não é que não tivesse vontade ou falta de assunto, mas senti preguiça de escrever sobre o inevitável. É que aquilo que vou escrevendo desde há uns tempos para cá é de tal forma repetitivo e enfadonho que até a mim me repugna. Por mais que tente entrar nalguns pensamentos humanos os meus objectivos saiem frustrados. Como é que não se desiste de alguém que desistiu de nós ainda antes de nós mesmos. Não sei responder. O que eu sei é que até o amor têm limites. A perserverança tem limites. E já agora, a falta de amor próprio. Um amigo meu disse-me que enquanto eu não me apaixonasse novamente, esse amor, essa pessoa que te despreza, essas ideias cíclicas não me iriam abandonar. Ele tem razão. Mas, como é que uma pessoa se apaixona por outra se o seu lugar está ocupado. Será possível apaixonarmo-nos por várias pessoas ao mesmo tempo? Talvez. Por outro lado o desaparecimento inevitável da outra paixão deixa-me, aos poucos e poucos, espaço para amar novamente. Agora, só agora, acredito que posso reencontrar alguém que me preencha. Mas as marcas ficam (on July 18th 2013). E as minhas ficarão até ao dia em que decidir partir para o desconhecido.
É preciso desligar um interruptor para conseguir ligar outro...
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