

Para terminar o ano de 2009, espero que todos nós consigamos atingir os nossos objectivos e como fiquei fascinado com a tua ideia espero que a consigas concretizar até ao próximo Verão. Hasta la vista, babe.


Foram estas partículas minúsculas, mas muito aperfeiçoadas, que me deixaram de cama e em reclusão total no topo da torre onde habito desde há 3 dias. Raios as partam... Porque que !"#$&/% têm que existir estas "#$%) na Natureza? Seríamos todos muito mais felizes... ou não! De facto, e embora me custe admitir, estas pequenas partículas e outras, são responsáveis pela selecção natural da nossa espécie e pelo controlo quantitativo das populações... essa é a pura das verdades. Nós esquecemos-nos muitas vezes de que, apesar de tudo, continuamos a ser animais inseridos num ecossistema (embora viciado!); Se estes pequenos e irritantes seres não existissem provavelmente a Terra já não teria lugar para tanto ser humano... e se sobrevivessemos todos até aos 150 anos outras doenças degenerativas bem mais graves e limitativas da qualidade de vida iriam aparecer... Mas nós estamos a tentar (e ainda bem!) e já vamos a meio caminho... Já temos velhos com boa qualidade de vida, mas por outro lado também cada vez mais casos de Alzheimer, Parkinson etc... doenças que há 100 atrás não eram assim tão frequentes. Seja como fôr, odeio-vos little influenza... Vou-me encharcar novamente de ibuprofeno, paracetamol, ambroxol (infelizmente ainda sou fumador... mas sabe-me tão bem) e chá de limão... Que tal?

Ok. Prometi que não ia escrever antes de 2009 mas não resisti. Como sabem, o conflito na faixa de Gaza voltou a reacender-se... Hoje, quando via as notícias, tive que parar vários segundos para discernir o Sr. Khaled Mashaal, representante do Hamas... porque na realidade eu via o George Clooney, e pensei porque raio estava a "carinha bonita" (depende das opiniões!) da Nespresso no meio de dois senhores com indumentárias árabes. Na realidade foi a minha memória fotográfica a pregar-me uma partida... Procurei algumas fotos no Google images e embora nenhuma delas seja a ideal (já que o Sr. Mashaal na televisão aparentava estar mais magro) dá para ter uma ideia das semelhanças entre os dois.
Só volto a escrever aqui em 2009... Entretanto desejo a todos um Feliz Natal... I hope you enjoy every moment in this vacations... HAVE FUN.
1,5ºC marcava o termómetro do carro. Não chegou aos 0º... but, who cares. Estava um frio do Catano na Serra da Estrela no dia 7 de Dezembro de 2008 pelas 15.oo. A minha Canon EoS450 estava literalmente congelada. Apesar de tudo ainda conseguiu sacar umas belas fotos. Esta, obviamente foi trabalhada, envelhecida e desfocada no meu iPhoto... Ficou interessante, razão pela qual eu a coloco aqui. Uma verdadeira Guerra das Estrelas. Agradeço à fotógrafa de serviço que manejou a Reflex como uma profissional...
O Pai Natal Português da minha nenuca... Reparem na Bigodaça farfalhuda e preta deste espécime nacional... Qualquer semelhança com o Artur Jorge vestido de Pai-Natal é coicidência e fruto da imaginação de uma criança de 4 anos.
Aqui... Uma menina... Pelo menos foi assim que ela a viu.
Este belissímo desenho ilustrativo da época natalícia... Tenho ou não tenho razões para ser um pai babado...
Sim, sou de esquerda Chic... Porque acredito que todos deviam ter acesso ao que melhor existe nesta vida. Desde a cultura, passando pelas viagens, ao bom gosto do que o mundo actual nos pode trazer hoje. Infelizmente, é o mundo capitalista que leva a produção de bens essenciais para uns, supérfluos para outros. Apesar de tudo, considero que a democracia deve levar um abanão... Se é que existe uma verdadeira democracia? O sistema está obsoleto e a velha divisão entre esquerda, direita e centro não é mais do que uma ficção para entreter as massas. Mas como eu dizia sou de esquerda chic, porque me irritam os tipos penteadinhos da direita chic... Sou de esquerda chic porque tenho gostos caros (mea culpa, mea máxima culpa), embora defenda que esses produtos deveriam ser acessíveis ao comum dos mortais... Alguns são tão caros que me tenho de ficar pelas réplicas... E como eu adoro comprar réplicas, produtos de contrafacção... Para mim a contrafacção é a maior crítica social que se pode fazer ao consumismo desenfreado... É Senso do Humor no seu estado mais puro. Esta introdução pseudo-intelectual serviu só para deixar aqui um conjunto de marcas, ícones do consumismo desenfreado (do qual eu me quero alhear... mas não consigo) que me podem oferecer no Natal, sem pudores e tendo sempre em mente que eu sou de Esquerda... Chic... mas de Esquerda. Mas não sou o único!
Esculturas de A. Pedro Correia na sala de jantar da Casa da Lapa, na Lapa dos Dinheiros... Belíssimo destino para turismo rural. A decoração é de um bom gosto extremo. As esculturas são deliciosas... www.lac.web.pt
No centro de Seia existe um antigo solar recuperado chamado "Espaço Ego"... Um sítio a não perder se forem para aqueles lados.
White Sea. A Serra da Estrela no seu manto branco esplendoroso.
Sabugueiro. A aldeia mais alta de Portugal... Lindo.
Perdido no meio do Sabugueiro... uma belissíma cabra... A seguir a foto tive que fugir a sete pés... Será verdade?
Ouço o "Brothers in Arms" dos Dire Straits em repetitivo. Olho para a estante e vejo ao longe os arquivos verdes da felicidade que já tive. Por vezes ponho em causa tudo o que já senti e não consigo vislumbrar um sentido para minha vida presente. As situações sucedem-se sem que eu dê conta. Na realidade não consigo ter objectivos bem definidos para tudo o que quero da vida. Quando se está no liceu anseia-se um curso e esforçamos-nos para tirar a melhor média possível. Depois surge o final da licenciatura sem que tivéssemos crescido o suficiente por dentro. A especialidade desejada ocorre-nos fruto de muito esforço... E depois o vazio. Já fiz muitas coisas em muito pouco tempo, mas na realidade sinto-me perdido no tempo. Os grandes objectivos desapareceram, quando o objectivo maior da felicidade esfuma-se nas rotinas em que perdemos o controlo. No atitude disfórica sinto-me distante de todos e de tudo. Não consigo perceber muito bem o que por cá ando a fazer. Tenho a perfeita noção que vivi demasiado intensamente em escasso tempo. Aos 33 anos já tenho dois filhos, um divórcio, uma carreira promissora, faço o que quero, quando quero... e no entanto, sinto-me completamente perdido neste mundo artificial que me rodeia. Na realidade não consigo entregar-me a ninguém, nem a mim mesmo. Raramente escrevo na primeira pessoa, mas hoje é o dia em que me apetece libertar um pouco a minha alma. Estas escritas são públicas e despudoradas, as íntimas, que já hoje escrevi guardo-as a sete chaves no meu Apple. Como já disse estive a rever os dossiers verdes da felicidade. Uma felicidade momentânea e curta mas que consigo recordar no brilho dos nossos olhos pelas ruas de Habana. Na realidade não se trata de personificar a pessoa que comigo viveu essa aventura, na realidade acredito que podia ter vivido a mesma felicidade com alguém em que eu tivesse projectado o mesmo ideal de mulher que construí na minha cabeça. Essa personagem fictícia que não existe para além dos meus neurónios temo que nunca mais renascerá... Sinto que nunca mais irei conseguir amar verdadeiramente. O muro de pedra gelada que construí à minha volta é demasiado alto para que consigas derreter com o teu calor. Não sei porque escrevo nem o que escrevo, na realidade as minhas palavras fluem quase directamente através das falanges automáticas. Na realidade quero flutuar 2 ou 3 segundos antes de me desfazer em mil pedaços no chão asfaltado a 15 andares da mesa onde escrevo estas palavras. Acendo um incenso de ópio e deixo-me levar pelo seu odor. Adormeço e acordo a sonhar com a musicalidade do teu olhar doce e terno...




Apesar de já ter postado estas fotos no "melhor blog da net" http://aturmadoespelho.blogspot.com, gostei tanto delas que resolvi também afixá-las no meu blogue pessoal. Porquê? Porque sim... - Porque sim não é resposta, porra. Tudo têm uma razão de existir. Apesar de não ser uma pessoa religiosa convencional tenho as minhas crenças e quero acreditar naquilo que quero acreditar... E na realidade acredito, não deixando no entanto de questionar. Era o que mais faltava deixar de questionar.