Primeiro Estranha-se... Depois Entranha-se!
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Sands of Time
Recordo-me perfeitamente de termos vistos este filme. E como o apreciámos dentro do género. Revi-o agora com os meus rebentos, em casa, longe de ti, longe de outra vida. Como eu gostava de controlar o tempo e voltar ao passado. Provavelmente teria sido tudo igual porque o destino só a nós nos pertence e seríamos as mesmas pessoas noutros tempos noutros lugares. Teríamos cometido os mesmo erros e virtudes. Teríamos vivido os mesmos momentos intensos que vivemos e que soubemos manter vivos nas nossas memórias. Teríamos-nos encarado da mesma maneira e beijado à tangente no parque de estacionamento do Monumental. Teria sido tudo igual e agora estaria aqui a escrever que gostaria de controlar o tempo e voltar ao passado. E teríamos cometido os mesmos erros e as mesmas virtudes. Teríamos nos abandonado mutuamente como nos abandonámos. O telefone manter-se-ia desligado e não nos teríamos encontrado semanas a fio. Porque foi assim que quisemos. Embora erradamente pensando que isso seria o mais acertado. Teríamos vivido os mesmos momentos intensos e esqueceria-mos-nos logo a seguir. Porque o tempo e as memórias não se apagam. Recordo-me perfeitamente de termos visto este filme e pensado como seria bom recordar e viver as memórias vezes e vezes sem fim. Encostados um ao outro no Beagel Channel bebendo chocolate quente e admirando aquela paisagem de poster de sala dos anos 70. Como eu me recordo de ter visto este filme contigo tendo voltado atrás no tempo e repetido os mesmos erros e as mesmas virtudes. Acompanhado dos meus rebentos, longe de ti, noutro tempo, noutra vida, noutro lugar. Como eu me recordo de tudo aquilo que se esfumou em areia, numa espiral desenfreada onde o amor que nos sentimos escorreu ampulheta abaixo, diluindo-se numa pequena partícula de areia no deserto dourado do Sahara onde nos amámos observados pelas estrelas do passado. Como eu me recordo perfeitamente e agora não. Se eu pudesse voltar atrás no tempo tudo teria sido igual porque somos as mesmas pessoas noutros tempos noutros lugares e estaria neste momento a escrever como gostaria de controlar o tempo. Só voltando atrás no tempo seria possível eu escrever estas palavras e faltar à promessa de não mais escrever sobre ti, sobre nós, noutro tempo, noutro lugar, noutra vida que criámos separadas.
Ensaios Humanos
Ensaios Humanos
O comportamento humano é e continuará indecifrável. Ao longo da minha vida tenho encontrado pelo caminho seres de toda a espécie e feitio. Alguns são amigos para a vida, outro inimigos para a vida, outros indiferentes, mas sobretudo não consigo agradar a gregos e troianos, aliás uma característica que me põe de pé atrás em relação às pessoas. Isso e aquele género de racionais que perante o poder das chefias baixa a bolinha mas morde nos do lado e sobretudo nos que lhe estão abaixo, esse é realmente o género de pessoas que me provoca vómitos e infelizmente vamos encontrando pessoas assim pela nossa vida. Esse género de vil pessoa quando se arroga de ser grande defensor dos seus princípios morais torna-se num agente verdadeiramente emético. Eu conheço uns quantos. Mas, sem querer fugir aos ensaios humanos, outra característica interessante nalgumas pessoas é que só se interessam por nós quando estamos casados ou num relacionamento estável. O que me leva a pensar que o interesse não é no próprio em si, mas em tentar lixar a relação de alguém. E isso eu já sofri na pele, de uma forma ingénua e imperceptível para mim, alguém tentou minar e explodir a confiança depositada por mim. E quando existem as armas e os argumentos certos, ainda que porventura falsos, tal é possível. Não há nada mais pernicioso para uma relação do que a dúvida. Nunca mais nada será igual, pelo menos até que se faça tábua rasa.
É possível testar esse género de pessoas num qualquer ensaio humano, basta que se acabe a relação e é vê-las a desaparecer após o seu terrorismo emocional. E isso para mim é incompreensível, mas de facto realista, há pessoas que só sentem prazer em afastar os outros. A razão nunca saberei. Mas é passível de ser testado e comprovado. E assim se vão conhecendo melhor as pessoas com que nos vamos defrontando ao longo de uma vida e aprender a avaliar melhor os outros, pelo menos mais cautelosamente.
Ainda há pouco tempo fiz a experiência e voilá após uma hipótese e análise dos resultados, concluí que de facto há pessoas que de uma forma dissimulada, cobertas por pêlo de ovelha, se aproximam e tentam seduzir alguém que não lhes pertence. E se não é fácil à partida usam-se todas as armas de forma a destruir uma relação. Após esta estar destruída, perde-se o interesse. Há gente filha-da-puta. Devemos estar preparados para embater de frente com este género de seres humanos destruidores e não nos deixarmos influenciar por palavras venenosas. Não obstante, por vezes queremos e ansiamos ser envenenados acabando por agir contra a nossa vontade primordial. Felizmente a isso sempre resisti.
domingo, 26 de agosto de 2012
The Moon
As noites de lua nova sempre me incomodaram. Habitualmente gosto de conduzir à noite, excepto nas noites de lua nova. Nunca percebi o porquê da definição de lua nova se ela não existe, se está completamente oculta, do outro lado do planeta. Não gosta da escuridão das estradas sem o brilho cintilante da nossa lua. A lua nova é na realidade como o meu mais recente amor. Não existe, embrenhando-me nas trevas. Se fosse possível apreciaria a permanência constante da lua cheia e brilhante. Adoro-a. E o meu amor real não teria dado lugar a um amor inexistente.
Hoje morreu o Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar o solo lunar... Se há experiências incríveis, essa deverá ter sido a sua derradeira. Ver o planeta azul ao longe, pisando o solo poeirento da lua só poderá ter sido fenomenal.
Nós, comuns mortais, podemos-nos contentar em conseguir ver a Lua dos terraços e varandas dos nossos prédios. Tenho imensas dúvidas acerca da mesma, mas de facto, se esse satélite natural da terra consegue influenciar as marés pelas suas forças gravitacionais porque raio não há-de influenciar o ser humano, já que somos 75% água. Esta ideia não é originalmente minha, mas sim do senhor Antony (& the Jonhsons). Acho que ele está coberto de razão. E agora, vou dormir a pensar no meu lado lunar.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
Dark Pool
Hoje encontrei uns óculos negros de natação. Lembro-me perfeitamente de os ter comprado. Como me lembro da toca cinzenta que usei uma única vez naquela piscina interior onde nos banhámos debaixo de mil e um olhares surpresos. Há momentos inesquecíveis e esse foi um deles. Curto. Muito curto. Mas marcante por tudo o que significou. A pouco e pouco as memórias vão-me surgindo e dilacerando-me por dentro. Questiono-me como posso impedi-las de me assolarem o espírito. Não são más memórias, muito pelo contrário, mas fazem-me sofrer porque fazem parte de um passado irrepetível. Lutei contra tantos preconceitos por te amar. E no final perdi-te na escuridão que nos assolou.
Tento encontrar uma luz com esta escrita que ignoras. I dive into the dark pool without no return.
The worst scar is in my Heart
The worst scar is in my Heart. Don't You ever think about The opposite. Im not superficial, even when its the only thing i let people know...
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
i tried. saudade. i tried. saudade. i tried.
I tried. I really tried. But i can´t take it anymore. How deep has to be the pain? And, in The End two people that love each other, or at least its the way that i understand, have to follow different routes. Abort Mission of loving you. You will stay forever alive in my memories. Now its for Real. If you deeply love me you will return. But right now i have to continue my life with tears and feeling lost. We never know if it will be to late. Saudade, the portuguese word that has no translation, its destroying me.
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