Desta vez consegui estar presente na manifestação. Na última vez viajava pelas terras da senhora Merkel. Fiquei emocionado e mesmo à distância estive de alma feita com os meus compatriotas. Mas desta vez não podia falhar e mesmo após 24h a trabalhar lá me dirigi ao Marquês de Pombal. Desci a avenida da liberdade ao encontro de uma amiga do coração e em uníssono gritamos de revolta contra o estado do país. Na realidade, grito, não contra o estado do país mas contra quem conduziu o país a este estado e esses não têm cor partidária. É transversal a todos os quadrantes políticos que vão alternadamente governando. É contra os poderes instituídos que não são sujeitos a sufrágio universal. De facto, a realidade é que vivemos uma falsa democracia. Porque quem realmente manda no país não é eleito. E são os mesmo que por vias "legais" sugam o dinheiro do contribuintes que é injectado directamente na banca e afins. E todos somos marionetas. Aquilo que me marca mais é que por muitos milhares de pessoas que se manifestem estes poderes não tremem e arrogantemente se mantêm no poder. Mesmo que a seguir venha o maior partido da oposição o estado do país ficará igual, porque os patrões são os mesmos. E esses, como já reflecti, não são eleitos. Na realidade penso que não grande diferença entre o estado social actual e os regimes feudais da época medieval. Em relação à manifestação, deparei-me com uma classe média revoltada e empobrecida que pacificamente gritou contra aqueles que enriquecem ilicitamente sem trabalhar. E para isso basta ter um cartão de algum partido do governo. Isso de facto é triste, as pessoas não ocupam os lugares de gestão e liderança com base nas suas capacidades técnicas e intelectuais, ocupam-nos com base no compadrio e amizade política. Tenho sérias dúvidas que estas manifestações sirvam para alguma coisa. Temos políticos autistas e que já perceberam que as suas atitudes, por mais maquiavélicas que sejam, são impunes em Portugal. E esse é o grande drama do nosso país. Temos um país de impunidade. Só isso explica que indivíduos com lugares de destaque no actual governo tenham sido desmascarados em tantos fraudes e se mantenha firmes nas suas pastas. É vergonhoso. Ficam aqui alguns dos meus registos fotográficos. Até à próxima...
segunda-feira, 4 de março de 2013
que se lixe a troika
Desta vez consegui estar presente na manifestação. Na última vez viajava pelas terras da senhora Merkel. Fiquei emocionado e mesmo à distância estive de alma feita com os meus compatriotas. Mas desta vez não podia falhar e mesmo após 24h a trabalhar lá me dirigi ao Marquês de Pombal. Desci a avenida da liberdade ao encontro de uma amiga do coração e em uníssono gritamos de revolta contra o estado do país. Na realidade, grito, não contra o estado do país mas contra quem conduziu o país a este estado e esses não têm cor partidária. É transversal a todos os quadrantes políticos que vão alternadamente governando. É contra os poderes instituídos que não são sujeitos a sufrágio universal. De facto, a realidade é que vivemos uma falsa democracia. Porque quem realmente manda no país não é eleito. E são os mesmo que por vias "legais" sugam o dinheiro do contribuintes que é injectado directamente na banca e afins. E todos somos marionetas. Aquilo que me marca mais é que por muitos milhares de pessoas que se manifestem estes poderes não tremem e arrogantemente se mantêm no poder. Mesmo que a seguir venha o maior partido da oposição o estado do país ficará igual, porque os patrões são os mesmos. E esses, como já reflecti, não são eleitos. Na realidade penso que não grande diferença entre o estado social actual e os regimes feudais da época medieval. Em relação à manifestação, deparei-me com uma classe média revoltada e empobrecida que pacificamente gritou contra aqueles que enriquecem ilicitamente sem trabalhar. E para isso basta ter um cartão de algum partido do governo. Isso de facto é triste, as pessoas não ocupam os lugares de gestão e liderança com base nas suas capacidades técnicas e intelectuais, ocupam-nos com base no compadrio e amizade política. Tenho sérias dúvidas que estas manifestações sirvam para alguma coisa. Temos políticos autistas e que já perceberam que as suas atitudes, por mais maquiavélicas que sejam, são impunes em Portugal. E esse é o grande drama do nosso país. Temos um país de impunidade. Só isso explica que indivíduos com lugares de destaque no actual governo tenham sido desmascarados em tantos fraudes e se mantenha firmes nas suas pastas. É vergonhoso. Ficam aqui alguns dos meus registos fotográficos. Até à próxima...
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Sim, o que vai ser de nós?
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